sábado, março 09, 2013

No Dia da Mulher, desejo uma sociedade menos idiota

Ontem li algo escrito por um rapaz...que gostei muito.
Principalmente a respeito das propagandas, adoraria ver um homem lavando roupa na TV. Esse tipo de inovação também é capaz de atrair tanto público atual quanto novo (dos homens que fazem as tarefas de casa).
Fechando com essa frase da História do Rei Transparente, da espanhola Rosa Monteiro
“Sou mulher e escrevo. Sou plebeia e sei ler. Nasci serva e sou livre”.

No Dia da Mulher, desejo uma sociedade menos idiota


Quando liguei a TV, nesta manhã de 8 de março, me deparei com colegas de profissão cumprindo suas pautas sobre o Dia Internacional da Mulher. Deu aquele desgosto ver uma importante data de reflexão e de luta novamente reduzida à distribuição de flores, promoções em salões de beleza, presentes na forma de jóias e vestidos e até equipamentos de limpeza do lar. Como se isso fosse o fundamental para garantir a dignidade das mulheres.
Por conta disso, elenquei, abaixo, algumas coisas que gostaria de ver noticiadas nesta data. Creio que, em algum momento, isso vai ser verdade. Depende de nós para mostrar quando. E a que custo:
1) A partir de agora, o sobrenome do marido não deverá ser imposto à sua companheira contra vontade dela, como uma marca de ferro em brasa delimitando a propriedade.
2) O currículo escolar será aprimorado para que, nas aulas de língua portuguesa, os meninos e rapazes possam compreender o real, objetivo, profundo e simples significado da palavra “não”.
3) As frases “Onde você acha que vai vestida assim?”, “A culpa não é minha, olha como você tá vestida!”, “Se saiu de casa assim, é porque está pedindo” a partir de agora serão banidas da boca de maridos, pais, irmãos, filhos, netos, namorados, amigos e outros barbados.
4) Está terminantemente proibido empregar apenas atrizes em comerciais de detergentes, desinfetantes, saches de privada, sabão em pó, rodos, vassouras, esponjas de aço, palhas de aço, aspiradores de pó, cera para chão e afins. A associação direta de mulheres e produtos de limpeza em comerciais de TV está extinta.
5) Empresas estão proibidas de distribuir flores no dia de hoje como prova de seu afeto às mulheres. Em vez disso, implantarão políticas para: 1) impedir que elas ganhem menos pela mesma função; 2) não sejam preteridas em promoções para cargos de chefia pelo fato de serem mulheres; 3) não precisem temer que a maternidade roube seu direito a ter uma carreira profissional; 4) seja punido com demissão o assédio de gênero como crime à dignidade de suas funcionárias.
6) Cuidar da casa e criar os filhos passa a ser visto também como coisa de homem. E prazer e orgasmo também como coisa de mulher.
7) Os editoriais dos veículos de comunicação não serão escritos por equipes eminentemente masculinas. Da mesma forma, as agências se comprometem a derrubar a hegemonia XY em suas equipes de criação, contribuindo para diminuir o machismo na publicidade.
8) O direito da mulher a ter autonomia sobre o próprio corpo e o direito de interromper uma gravidez indesejada não precisarão ser questionados. Nem devem requerer explicação.
9) Os partidos políticos não apenas garantirão cotas para a participação das mulheres nas eleições, mas investirão pesado em suas candidaturas a fim de contribuir para que os parlamentos representem, realmente, a sociedade brasileira. Da mesma forma, nomear mulheres como secretárias de governo, ministras e em cargos de confiança, na mesma proporção que homens, será ato corriqueiro.
10) Homens entenderão que “um tapinha não dói” é uma idiotice sem tamanho.
11) Por fim, feminismo será considerado sim assunto de homem. E meninos e rapazes, mas também meninas e moças, deverão ser devidamente educados desde cedo para que não sejam os monstrinhos formados em ambientes que fomentam o machismo, como a família, colégios e universidades.
Em tempo: aproveito para agradecer novamente às mulheres que passaram pela minha vida e foram fundamentais para que fosse um homem menos idiota.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

Mensagem Trem da vida

Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura muito interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.

Quando nascemos entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos que estarão sempre conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos no cominho, amizade e companhia insubstituível... Mas isso não impede que durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser mais que especiais para nós embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristeza. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por este trem de forma que , quando desocupam seu acento, ninguém sequer percebe. Curioso é perceber que alguns passageiros que nos são tão queridos, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o percurso, atravessemos, mesmo que com dificuldades, o nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado para sempre.

Não importa, a viagem é assim, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperanças, despedidas... porém, jamais retornos. Façamos essa viagem, então da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e provavelmente precisaremos entender, pois nós também fraquejamos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá. Eu me pergunto se quando eu descer desse trem sentirei saudades... acredito que sim. Separar-me de algumas amizades que fiz será, no mínimo, dolorido.

Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito riste, mas me agarro à esperança de que em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar mais feliz será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, ou até aquele que está sentado ao nosso lado. Façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem da vida.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e

desembarques alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros. Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco:

Nossos pais.

Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível....

Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes, e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.

Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.

Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão nessa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos.

Portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles. O que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles.... Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...
Mas, jamais, retornos.

Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros. Procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor.
Lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso.

Porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades....

Acredito que sim,

Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido.

Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste.

Mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram.....
E o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos Sorridentes, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila.

Que tenha valido à pena.

E que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.

Leia texto original no site da autora Silvana Duboc.

sexta-feira, janeiro 04, 2013

As mais belas tiras de Calvin e Haroldo

The Raccoon Story, por Bill Watterson.
The Raccoon Story, por Bill Watterson.
De todas as histórias criadas por Bill Watterson entre 1985 a 1995 estreladas por Calvin, um garoto hiperativo de seis anos de idade, com imaginação fértil, e Hobbes, seu tigre de pelúcia com nome de filósofo inglês que foi rebatizado como Haroldo aqui no Brasil, a minha predileta é aquela que ficou conhecida como “The Raccoon Story” (a “história do quati”).
The Raccoon Story, por Bill Watterson.
The Raccoon Story, por Bill Watterson.
The Raccoon Story, por Bill Watterson.
Esta seqüência de tirinhas, publicada originalmente em março de 1987, é a maior prova da capacidade que Bill Watterson possui de transformar uma HQ cômica em um veículo capaz de invocar emoções e pensamentos filosóficos de uma maneira comovente e inesperada. Não foram poucas as pessoas que conheço que me disseram que choraram ao acompanhar esta história do quatizinho.
The Raccoon Story, por Bill Watterson.
“Eu estou chorando porque aqui fora ele se foi, mas ainda continua dentro de mim”. A frase com a qual Calvin resume sua compreensão intuitiva acerca do maior mistério de todos é para mim uma das grandes frases da literatura de todos os tempos. É uma pena que Bill Watterson, após ter deixado de fazer as tiras de Calvin & Haroldo em 1995, não tenha publicado mais nada desde então.
The Raccoon Story, por Bill Watterson.
The Raccoon Story, por Bill Watterson.
The Raccoon Story, por Bill Watterson.
Esta seqüência de tiras está disponível, em seu formato original, no post “25 Great Calvin and Hobbes Strips”, do blog Progressive Boink, e em tamanho maior no blog Depósito do Calvin. Não deixe de visitar ainda o site oficial dos personagens, e de adquirir os livros de Bill Watterson, publicados no Brasil pela editora Conrad.
* * * * *
Imagino que você já deva conhecer a tira mais triste de todos os tempos. Que, alerto, não foi concebida por Bill Watterson, e sim por um fã de seus personagens.
A tira mais triste de todos os tempos.A tira mais triste de todos os tempos.
A tira mais triste de todos os tempos.A tira mais triste de todos os tempos.
Pois bem: um outro fã de Watterson, inconformado com o fim destinado aos personagens por essa tira apócrifa, desenhou uma continuação que faz jus ao diálogo trocado entre Calvin e Haroldo ao final da história do quati. Gostei. :D
Tradução feita por Sisto Sexto, do blog Depósito do Calvin.
Tradução feita por Sisto Sexto, do blog Depósito do Calvin.
Por Alexandre Inagaki
 

quinta-feira, dezembro 20, 2012

Todos os cães vão para o céu!!!!

Li o livro, 'Todos os cães vão para o céu'. Adorei, muito interessante e recomendo.
Os cachorros são muito mais sinceros e nobres do que nós no quesito sentimento.
São criaturas inocentes e, quando ruins, refletem o caráter do dono ou se defendem dos malditos humanos.
Não vejo motivo ou razão pelo qual os mesmos não mereçam o paraíso.
Sempre digo que, quando eu morrer, quero ir para onde meus cães forem.
Eles são os nossos verdadeiros amigos, que não nos abandonam mesmo! Seja na saúde ou na doença, na riqueza e na pobreza! Eles estão ali conosco com a mesma ingenuidade que nasceu e a mesma alegria infantil e amor incondicional.
Uma coisa é certa: se existe um ser que merece ir para o céu, são os cachorros, bem como todos os animais.



Sinopse:
Amigo, membro da família, guardião, consolador – um cachorro pode acrescentar muito à nossa vida. Essas adoráveis criaturas peludas de quatro patas são de fato presentes maravilhosos de Deus que nos trazem alegria, risos, aquecem nosso coração e completam nosso lar. Realmente os cães quase sempre parecem ter sido “enviados do Céu”.
Este livro fará você rir e refletir sobre alguns aspectos da sua vida enquanto se delicia com histórias reais de donos de cachorros que tiveram suas vidas transformadas pela convivência com os cães. Além disso, você desfrutará de momentos emocionantes enquanto aprende valiosas lições de espiritualidade, tais como:
  • Um pouco de obediência pode evitar a você muitos perigos.
  • Desfrutar da companhia do seu Dono é sempre bom.
  • Não há melhor lugar para se estar do que ao lado do Dono.
A verdade é que temos muito a aprender com os cães sobre amor, fidelidade, companheirismo e devoção, dentre outras coisas.
Você acabará por descobrir que está
apenas a quatro patas da eternidade!
 E tem o filme, 'Todos os cães merecem o céu". Quem não leu, ou assistiu ao filme, eu recomendo. Realmente os cães parecem ter sido 'enviados do Céu'.
Acho que eles vão estar lá muito antes de qualquer um de nós.

terça-feira, dezembro 18, 2012


Esta selecção de fotos
Quem menos tem, mais dá…
Quem alimenta um animal faminto, alimenta a própria  alma...
Charlie Chaplin



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Sem abrigo pede a presença do seu cão, nos últimos momentos.
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segunda-feira, dezembro 17, 2012

Todos os cães merecem o céu!!!!

Eu gosto muito de falar que: Todos os cães merecem o céu!!!! 


Foi o título de um dos primeiros filmes que assisti no tempo de vídeo-cassete. “Todos os Cães Merecem o Céu” (All Dogs Go To Heaven). Recomendo, muito bom.
Charlie é um pastor alemão sem escrúpulos com um passado obscuro, que foge da prisão de New Orleans, ajudado pelo seu fiel amigo. Vai tentar vingar-se do seu antigo companheiro de jogo, ‘Cicatriz’, que havia misteriosamente enriquecido durante o tempo que Charlie passara na cadeia.
Só que ‘Cicatriz’ não tenciona dividir a sua riqueza com mais ninguém e por isso arranja um plano diabolicamente eficaz para trair Charlie e afastá-lo para sempre do seu caminho. Charlie acaba por descobrir que ‘Cicatriz’ tinha sequestrado Ana Maria e que a usava para ganhar ao jogo.

Todos os Cães Merecem o Céu (1989)

Começamos o filme em Louisiana, no ano de 1939. Onde os dois cães, Charlie – um pastor alemão trapaceiro – e seu amigo Sarnento – um bassê que quando fica nervoso começa a se coçar – tentam escapar do canil, mas lógico que a fuga não acontece como o planejado. Mas mesmo assim, alcançam a liberdade. Dessa maneira, resolvem voltar para o cassino que Charlie e seu antigo sócio mantinham, com muita jogatina, corridas de ratos, entre outras artimanhas.



Porém, ficamos sabendo que o bulldog, sócio de Charlie, o perveso Cicatriz, havia mandado que matassem o pastor alemão, e ao saber que ele ainda estava vivo, decide dar um jeito na situação de uma vez por todas. Sarnento que havia entrado numa passagem por engano, ouve o plano ardiloso e tenta avisar seu amigo. O desespero do bassê para tentar acudir o amigo é sensacional. Contudo, Sarnento chega atrasado, e conseguem matar Charlie, realmente.


A sequência dele indo para o Céu, a trilha que acompanha, é algo espetacular, é um dos trechos que curto muito, tanto essa parte, como quando ele é avisado que morreu. Ambas as músicas tem um instrumental que irão sempre impressionar, dentro do contexto que se encontram. Aqui, a anfitriã, diz a situação que Charlie se encontra, e que seu relógio da vida parou de girar… Mas ele a engana, e da corda para que retorne para a Terra e se vingue de Cicatriz, mas ela avisa que talvez ele nunca mais possa voltar, pois aquele era o momento dele.

Na Terra, Charlie descobre que Cicatriz esconde uma garotinha que conversa com os animais, e por isso ele sabia sempre em quem apostar nas diversas corridas. Ao saber disso, os dois cães “salvam” a pequena orfã Ana Maria, e a levam para virar o jogo. Em troca, o pastor alemão promete que encontraria uma família para a menina, e que parte do dinheiro dariam aos pobres – como Robin Hood fazia.


No entanto, acabam se empolgando nas apostas, e Ana Maria ameaça ir embora. Charlie resolve cumprir parte da promessa, e leva pizza para uns filhotinhos que ele visitava casualmente, e parece ter um “affair” com a cadela Flo. Mas a menina descobre que o cão havia roubado uma carteira e fica braba com ele, e resolve, no dia seguinte ir devolve-la. Durante a noite, o relogio de Charlie fica emanando a voz da anfitriã do Céu, e de repente tudo se torna em chamas, rios de fogo, e ele se vê no Inferno.




Cicatriz descobre onde fica o cassino de Charlie, e acaba sobrando pro pequeno Sarnento levar uma surra dos capangas do vilão. O bassê vai até a igreja procurar por Charlie, e os dois discutem, e ele acaba falando que quando Ana Maria não fosse mais útil se livraria dela. Mas a menina acaba ouvindo e foge. Ela acaba sendo capturada por Cicatriz, e Charlie o enfrenta para salva-la.