segunda-feira, setembro 10, 2012

Famosos e seu gatos.

Famosos e seu gatos.  Para os gateiros e gateiras de plantão

Alguns famosos e seu gatinhooooooos... tem famosos aí que é gato junto com o gato!

 Kurt Cobain, músico (Nirvana)

 Marlon Brando, ator

 Nicolas Cage, ator

Penelope Cruz, atriz

 Guimarães Rosa, escritor

Stênio Garcia, ator

 Nise da Silveira, psiquiatra e seu gato Carlinhos.
 Katy Perry, cantora
Kurt Cobain
 
Madonna

 Morgan freeman

Nicolas Cage

Sean Connery

Steve Martin

Alberto Moravia

Anthony Hopkins 

Audrey Hepburn

Barack Obama e Michelle Obama

Bill Clinton

David Bowie

Freddie Mercury

George Clooney

Giorgio Armani

Gisele Bündchen

James Dean

Jane Fonda

John Lennon

John Travolta

 Morrissey, músico (The Smiths)

 
 Brigitte Bardot, atriz



 Bob Dylan, músico.

 Caio Ciocler, ator

 George Harrison, músico (The Beatles)

 Gustav Klimt, pintor

 Ernest Hemingway, escritor

 Mark Twain, escritor

 Michael Jackson, cantor

quarta-feira, setembro 05, 2012

E então, você gosta de peluda ou pelada?

Depois dessa......nunca mais cumprimentarei com beijinhos homens com barba.
Na íntegra, o texto que Xico Sá escreveu para a Casa Tpm sobre depilação feminina.

Manifesto por uma política pubiana sustentável.


O eterno muso Xico Sá
O eterno muso Xico Sá

Pela Amazônia Legal das Moças.
Contra o desmatamento total das glebas. A não ser na primavera, para renovar a flora e fazer uma surpresa para um moço novo, ou uma nova moça, na sua vida.
Por uma política pubiana sustentável, apenas aparável, jamais beirando o semi-árido e as miragens do deserto.
Contra os desenhozinhos cabulosos. Este campo sagrado não é grama de arena futebolística para tais experimentações estéticas.
Lembre-se, Lola, do quadro “L’Origine du monde” (1866), sim, a origem do mundo, obra do realista Gustave Coubert.
Contra a devastação da cera negra espanhola e todas as outras técnicas colonizadoras que molestem as lolitas ou as lindas afilhadas de Balzac.
Por uma relva fresca todas as manhãs. Uma relva molhada pelos desejos noturnos e inconscientes. Uhn, aquele cheiro da aragem divina.
Contra o mundo limpinho que decreta o fim dos pelos púbicos. Sou da turma do contra. Por uma razão simples: sexo sem pelo (de tudo) não é sexo.
Tudo bem, o estilo consagrado na “Playboy”  da Claudia Ohana pode ter datado,  mas a falta total de pelo infantiliza muito o enlace amoroso.
Só há maldade e erotismo nos pelos. A depilação 100% sempre funcionou muito bem como um fetiche provisório, um presentinho ocasional ao amado. Não deve ser permanente como a revolução de Mao Tse Tung.
Onde estão o Greenpeace, o S.O.S. Mata Atlântica e todas as ONGs que não berram contra essa chacina ecológica.
Pela Amazônia Legal das Moças e os seus lindos estuários do desejo latente.
Pela exploração táctil e oral do relevo, das reentrâncias, dos riachinhos que deságuam nos mares nunca dantes.  Todos os mistérios guardados além muito além dos pelos.
Contra os trocadilhos para dar nomes às casas de molestamentos depilatórios. “Pelo menos”, “Muito pelo ao contrário”, “Pelos melhor não tê-los” etc.
Contra o sexo limpinho. Contra a corrida para o banho depois do gozo.
A favor de guardar o cheiro dela na barba, o dia inteiro, o que aliviará as dores do mundo no passeio do cavaleiro pelas calçadas.