terça-feira, agosto 28, 2007

Believe

Believe
No big misteries, no great explanations.

Lenny Kravitz

Believe

"I am you and you are me
Why's that such a mystery?
If you want it you got to believe
Who are we?
We're who we are
Riding on this great big star
We've got to stand up if we're gonna be free yeah

If you want it you got it
You just got to believe
Believe in yourself'
Cause it's all just a game
We just want to be loved

The Son of God is in our face
Offering us eternal grace
If you want it you've got to believe
'Cause being free is a state of mind
We'll one day leave this all behind
Just put your faith in God and one day you'll see it

If you want it you got it
You just got to believe
Believe in yourself'
Cause it's all just a game
We just want to be loved

The future's in our present hands
Let's reach right in
Let's understand
If you want it you've got to believe yeah

If you want it you got it
You just got to believe
Believe in yourself yeah
'Cause it's all just a game
We just want to be loved."

quarta-feira, junho 20, 2007

ECO 92

92 a 2007, 15 anos... quantos mais achamos que temos antes de acordar, se é que já não é tarde demais. No ano retrasado a revista Trip publicou uma matéria de capa com o seguinte título "Fudeu". Essa matéria tratava das mazelas que fizemos ao longo da evolução ou involução da humanidade e que, segundo os especialistas, são irreverssíveis.
O triste é que hoje ainda está pior que há 15 anos atrás...
Que mundo deixaremos para nossos filhos e netos?
Não sei....
Assistam pois vale a pena. Isso foi em 92. ECO 92, no Rio de Janeiro.


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domingo, junho 10, 2007

Tortura moderna

“Tenta sim. Vai ficar lindo.”
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.



- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.



Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.




Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.



O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta”. Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.



- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.



Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.



- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.



- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Queria comprar o domínio preserveasbucetaspeludas.com.br. Queria tudo.
Menos namorar.
(sim, este é o texto original)
http://redatorasdemerda.blogspot.com/

quinta-feira, maio 03, 2007

CACHAÇA



Faz Sucesso no Mundo

CACHAÇA
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Limão, açúcar, cachaça e muito gelo. Bastam esses quatro ingredientes para se preparar a famosa caipirinha, um dos drinques mais populares do Brasil. Presente em mais de 30 países, a cachaça, bebida típica brasileira, virou moda na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina graças à caipirinha, eleita pela revista americana In Stile “a bebida mais quente do século”. A moda pegou de tal maneira que, segundo anuários de comércio exterior, a cachaça figura como a terceira bebida destilada mais consumida no mundo.

Considerada exótica e de sabor muito especial, a caipirinha agrada em cheio aos europeus. Na Alemanha, por exemplo, o drinque ocupa o primeiro lugar entre os coquetéis feitos com destilados. Motivo que torna o país o principal comprador da bebida brasileira, responsável por 29% das nossas exportações. Na França, além da caipirinha de limão, a grande estrela é a batida feita com cachaça e maracujá - “la fruit de la passion”.
Obtida a partir do caldo-de-cana fermentado, a cachaça ganha cada vez mais adeptos no exterior, onde são consumidos 7 milhões de litros - volume que está crescendo. O Brasil está preparado para atender ao mercado externo. Afinal, anualmente saem de seus alambiques 1,3 bilhão de litros de aguardente, dos quais 30% produzidos por processo artesanal.

Garapa Doida
Silvio Romero, sergipano que foi Juiz de Direito em Paraty, RJ, terra da cachaça e do camarão, informa que a palavra garapa significa bebida e sua origem é africana. Já Teodoro Sampaio, tupinólogo negro, afirma que o termo é indígena, “corruptela de guarapa, gerundio-supino de guarab, bebida adoçada com mel ou açúcar para refresco: designa hoje mais especialmente o caldo de cana”.
O grande mestre Câmara Cascudo ensina que garapa é “a espuma fria decorrente da primeira fervura do caldo de cana-de-açúcar, a mesma que Piso e Jorge Maregrave conheceram como cachaça entre 1638 e 1644, em Pernambuco”. Ele observa que era, realmente, “mais garapa e quase nenhum teor alcoólico. A primeira escuma do caldo, que Antonil chamou de cachaça, era também garapa”. O Padre Simão de Vasconcelos cita entre os vinhos usados pelos índios do Brasil um “mel silvestre, ou de açúcar, o que chamou garapa”.
Durante o domínio holandês, no distrito da cidade de Olinda, no Recife, Pernambuco (1630 - 1654), existiu o imposto da garapa, cobrado de todos os que produziam e comercializavam tal produto. H. Capelo e R. Ivens, viajantes da África em 1881, na obra intitulada “De Benguela às Terras de Iaca”, registraram garapa como sinônimo de bombo e chibombo, uma espécie de cerveja africana, cerveja do mato, produto da infusão e da fermentação do milho. No Rio, até o fim do século passado, garapa denominava uma bebida fortemente alcoólica, feita de caldo de cana, mel de abelha e raspas de mandioca.
No dicionário editado por Pereira da Costa: “garapa – é uma bebida picante, fermentada, em outros tempos muito apreciada pelos africanos, apesar de provocar uma embriaguez imediata e forte.” O dicionário de Frei Domingos Vieira, editado em Lisboa, em 1873, explica garapa como termo do Brasil.
E ainda Câmara Cascudo identifica “garapa picada” como “o caldo da cana deixado para o dia seguinte”, que ele descobriu como bebida proibida no Recife em 1840. Para nós, garapa é apenas o caldo de cana-de-açúcar, extraído nas moendas.
A verdade é que o índio brasileiro tinha os seus vinhos, produtos de fermentações de frutas e raízes: o aluá e o cauí ou cauim. O português trouxe a cana-de-açúcar, o alambique, o processo de destilação e produziu uma bebida que chamou de jiribita, cachaça, cana, paraty, caninha, sapupara.
Mas o silvícola brasileiro continuou fermentando, fabricando suas bebidas alcoólicas. No Acre, o caboclo e o seringueiro, bebiam a garapa doida, que era o vinho fermentado do índio. Veio a cachaça e o homem do Acre continuou a chamar de garapa doida, de garapa azeda, o que não era mais só fermentado, mas também destilado.

Caipirinha não é Batida
Na metade do século passado, nas propriedades rurais do interior paulista, peão que chegasse da lida molhado de chuva, fosse qual fosse o seu trabalho, não dormia sem tomar remédio para gripe.
E qual era a receita desse remédio? Anote aí: uma dose generosa de pinga (da boa), um limão galego cortado em tiras finas, uma colher de sopa de mel, três folhas de hortelã fresca e dois dentes de alho descascados.
O limão galego cortado em tirinhas era esmagado num copo junto com o mel, as folhas de hortelã e os dentes de alho. Depois juntava-se a pinga e estava pronto o remédio. Era tiro e queda: gripe passava longe de quem se tratava com essa beberragem.
O efeito colateral também era tiro e queda: neguinho tomava uma “lapada” (copo cheio) do tal “remédio” e dormia a noite inteira feito um anjinho. Tinha gente que gostava mais desse lado do efeito e rezava pra chover todo dia.
Com o passar do tempo os dois últimos ingredientes foram simplesmente eliminados da receita, e o mel foi substituído por uma colher de sopa de açúcar. Acrescentaram duas pedras de gelo e o que era remédio transformou-se num drinque muito apreciado.
Há segredos para se preparar uma caipirinha realmente boa.
Por exemplo, substituir o açúcar por adoçante artificial sempre vai deixar um gostinho estranho. Caipirinha e dieta não combinam. Use açúcar branco refinado, mais solúvel que o cristal.
Fazer uma jarra de caipirinha pode ser muito prático. Mas, se ela não for consumida com rapidez (toda a jarra!), o sabor da bebida vai ficar prejudicado. Culpa do suco de limão que fica amargo quando exposto durante muito tempo ao oxigênio do ar.
Use copos baixos e largos, do tipo usado para uísque. A bebida tem de ser preparada e servida no mesmo recipiente e essa é a medida ideal para que não fique amarga.
E, por último, nunca esqueça: caipirinha não é batida. As batidas também levam cachaça e frutas (pode até ser limão), mas são preparadas no liquidificador ou na coqueteleira. Caipirinha é amassada no copo. E fim de papo!

CHURASCO!


O churrasco tem muitos segredos, cada churrasqueiro usa seu tempero especial e suas habilidades e artimanhas. Vamos conhecer algumas? Cardápio

Desde o início da humanidade a carne é um alimento muito consumido pelo seu alto teor protéico e muito apreciado pelo seu sabor.

Em latim seu nome era “vivenda”, que significa “o que sustenta a vida”. Pelo seu alto valor nutritivo a carne “sustenta” o nosso organismo, e pela sua versatilidade é a arma forte de toda cozinha em qualquer ocasião.

Picanha Recheada com Bacon
Rocambole de Carne Moída e Lingüiça Toscana
Noix à New York
Steak de Cordeiro
Meia Lua
Avestruz ao Molho de Uva e Vinho do Porto
Panceta Grelhada
Picanha Nobre
Picanha Fatiada do Rancho
Costela de Ripa no Bafo
Espetos Mistos
Paleta Recheada


Índice de Receitas (Total: 381 receitas)

quinta-feira, janeiro 18, 2007

LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
SEMANCOL ®


Indicações: Tratamento da falta de noção em geral.

Contra-Indicações: Não há. Um pouco de Semancol ® provou-se benéfico a quaisquer usuários.

Efeitos colaterais: Foram relatados alguns casos em que o uso de Semancol ® gera uma forte depressão logo nas primeiras semanas de uso. Normalmente porque o paciente passa a perceber o que fazia/era antes, então surta. Exemplos: "Oh, meu Deus. Eu usava mesmo a bota por cima da calça?!? Quero morreeeeeer!"

CHÁ DE SUMIÇO ®


Indicações: Medicamento fitoterápico indicado em caso de incômodos agudos de fonte externa. Um saquinho de Chá de Sumiço é capaz de fazer o paciente desaparecer por completo durante um período de duas a três horas.

Contra-Indicações: Não endossamos o uso do chá em casos de: perseguição policial, teste de paternidade, casamentos (civil ou religioso), dia de prova de matemática.

Efeitos colaterais: Após passar o efeito do chá, é comum que o problema externo ainda se mostre presente. Após o consumo do chá e ao fim do seu efeito, alguns pacientes relataram dor de cabeça por conta da chuva de perguntas do tipo "onde raios você se meteu???"

ESQUECIL ®

Indicações: Problemas de coração partido, traumas em geral, Copa do Mundo de 2006.

Contra-Indicações: Pessoas casadas, garçons, gestantes loiras (podem esquecer da gravidez e acabar fazendo uma lipo na barriga).

Efeitos colaterais: Esquecil apaga completamente a memória recente. Cuidado com a superdosagem! Há casos de usuários políticos de Esquecil® que alegaram não saber de nada!







DESGARGALHOL ®

Indicações: Muito indicado em casos de crises de riso súbitas e inapropriadas, como em velórios, missas, reuniões em que o chefe tem um feijãozinho no dente.

Contra-Indicações: Para os momentos em que o chefe resolve contar piadinhas sem graça, para pessoas que trabalham como claque, mulatas globeleza e o Bira (do Programa do Jô).

Efeitos colaterais: O uso contínuo endurece as feições, além de tornar a vida bem mais chata.

CTRL+ZOL ®

Indicações: Gafes e similares. Perfeito naqueles momentos logo após falar uma besteira tão grande que você tem vontade de arrancar sua cabeça, colocar num saco de papel e enterrar no quintal.

Contra-Indicações: Não indicamos a aplicação do medicamento em promessas políticas, no pôquer e nem durante partidas de futebol - principalmente contra o meu flamengo.

Efeitos colaterais: A superdosagem trava o sistema nervoso central, sendo obrigatório o uso do medicamento Ctrl+Alt+Delina ®.

FICABONZIN ®

Indicações: Criancinhas mal-criadas e/ou hiperativas, em qualquer idade. Ficabonzin ® tem em sua fórmula Pesabundil , um composto capaz de criar uma sensação de peso nas nádegas dos pestinhas, mantendo-os sentadinhos no lugar, sem quebrar nada. Contém também antipentelhomicina, que provoca paralisia completa das cordas vocais, impedindo berros e manhas.

Contra-Indicações: Adultos do sexo masculino, que com o tempo passam a produzir espontaneamente Pesabundil em seu organismo. Se você der Ficabonzin ® a um adulto destes, nunca mais o inútil se levanta do sofá.

Efeitos colaterais: Maridos que usam Ficabonzin® em suas esposas, com o intuito de calá-las e fazê-las ir menos ao shopping, devem saber que o Pesabundil pesa mesmo, e que depois de certa idade tudo o que muito pesa, cai!

terça-feira, janeiro 16, 2007


Busca o mergulho do tempo
emvelhecendo sem olhar nos olhos
mas antes que os olhos não mais vejam
sejam, vem e vindo em mim
e te via ir e vir sem certezas
sentir-me dentro da vida
que talvez as lagrimas a tivessem regado.
Leni Balthar