Que tipo de futuro estamos construindo?
No mundo, uma em cada seis mulheres é vítima de violência doméstica.
Na maior parte, o agressor é o marido/companheiro, ou seja, a pessoa que escolhemos para amar, formar uma família e dividir experiências é quem fere, machuca, mata.
Sempre me indago sobre o papel das mulheres na constituição desse triste quadro, afinal somos nós, na maior parte, quem educamos os filhos.
O que estamos lhe ensinando?
Eu sei, não é tão simples assim, a violência contra a mulher é quase uma instituição e foi muito bem construída ao longo dos séculos através do terror cultural, da fragilidade física, da cor, da suposta inferioridade intelectual.
Foi consolidada pelo Estado, pela sociedade civil, pela Igreja,pelos Reis...
Não, não quero condenar ninguém, não tenho a pretensão de fazer desse espaço uma arena de fuzilamento. Nem quero instigar a estúpida guerra entre os sexos. Como a História nos ensina, muitos fatos aconteceram não só por maquiavelismo, mas porque dentro daquelas circunstâncias, era tudo que se podia fazer, porque o conhecimento do homem só chegara até ali... tudo bem, tudo bem. Mas com o andar da carruagem, a evolução do pensamento e o chamado progresso técnico, as coisas já poderiam ter tomado novos rumos. Então, por que não tomaram? Estamos esperando o quê?
Qual vai ser a sua contribuição para construir um mundo melhor?
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